quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A CASA DA MÚSICA
Estive por três dias na cidade de Porto em Portugal, acompanhando a SpokFrevo, que fez um show impecável na Casa da Música.
Bem, a Casa da Música é um lugar maravilhoso, um sonho, um projeto arrojado, ousado e de uma importância enorme para a sociedade. Além de ser um prédio imponente, que fica no centro da cidade, com um design arrojado e moderno é um lugar onde todos, independentes da sua idade ou condição, podem se sentir proprietários, seu legítimo habitante e construir seu espaço para se relacionar com a música e participar das descobertas e invenções do infinito mundo dos sons.
Esse lugar cresce e se reinventa a cada dia, é de dar inveja. Sede da Orquestra Nacional do Porto, da Banda Sinfônica e do Coral Sinfônico, a Casa tem uma das melhores salas de concerto do mundo e uma estrutura de studios de ensaio para todos os tipos e tamanhos de grupo. O lugar não é escola, é apenas um grande centro recreativo onde todos participam e encontram o caminho das descobertas.
Suas atividades vão da música clássica a música eletrônica, passando pelo pop e pelo popular sem preconceitos. Todos os dias existem apresentações, workshops e ações de formação. A música é reinventada e surgem novas linguagens de comunicação e interação com o povo.
Imaginem um lugar desse aqui em Pernambuco, o maior celeiro musical do país e um dos maiores do mundo!
Quem lucra com tudo isso é a sociedade.
Ah! Um lugar desse aqui!
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Realmente é uma obra belíssima. Porto tambem é cultura e muito vinho, do bom!!!!!!!!
ResponderExcluirUma obra como essa, portuguesa com certeza, mostra o comprometimento que existe lá por aquelas bandas com a arte e a cultura. Coisa secular, diferente de nós outros aqui, que sofremos com o descaso, a corrupção e a falta de investimentos nessa área, além de outras coisas levianas.
ResponderExcluirRoberto Cruz
Lembro que fomos colônia lusitana até um dia desse... E muito das glórias bancárias do "tejo" saíram da "Ilha de Vera Cruz".
ResponderExcluirA cultura genuína brasileira não tem nem 200 anos, é bebê ainda, perante o mundo. Portanto, bem diferente de "trás-os-montes".
E ainda fomos colonizados com o que tinha de suspeitos nas bandas da Ilha da Madeira e Açores.
"Acho" que a questão da nossa questionável índole: é genética, hereditária, congênita e metafísica. Mas tenho certeza que cabe a nossa geração sepultar o Bra"z"il e EXIGIR um Brasil.
Oxi homi!! Nossa Magna Carta é piritotinha, mal completou 21 anos e é cheia de "remendo". Perguntei ao Padre Quevedo sobre "ela" e ele disse: Icso non ecziste!!