quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
LULA CORTES
ARRASO NA MOEDA!
domingo, 20 de dezembro de 2009
HANAGORIK NA MOEDA!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
TRÂNSITO DO RECIFE
NÃO DÁ MAIS PRA SE LOCOMOVER NO RECIFE.
Nosso trânsito está uma verdadeira loucura. São 5.000 carros entrando na cidade a cada mes. Nossa frota até o mas passado era quase de um milhão de veículos trafegando por nossas ruas, 800 mil bicicletas sem ciclovias, o que não dá pra entender numa cidade tão plana.
Não sei o número exato de motocicletas, mas todo dia entram várias delas em nossas ruas ajudando a bagunça.
Imagino como não vai ser em 2014 durante a copa se não tomarmos providências urgentes e inteligentes. Vamos apostar na eficiência do transporte coletivo ao invés do individual, controlar os horários de carga e descarga dos nossos caminhões, proibir estacionamento dos dois lados das ruas. medidas sérias e urgentes precisam ser tomadas.
sábado, 12 de dezembro de 2009
ERRO GRAVE!
É um erro grave chamar esse lugar de Escola de Frevo, mais ainda, atribuí-la um nome de um Maestro. Aqui não se ensina nada, absolutamente nada de Frevo, apenas o Passo é lecionado e, diga-se de passagem, com muita competência. O Passo é a dança do Frevo, mas não é o Frevo. Essa confusão se alastra a 100 anos.
Frevo é música, Passo é dança e folia é o estado em que ficamos quando ouvimos o Frevo e caímos no Passo.
Faço um apelo à Prefeitura, ao Secretário de Cultura, à presidente da Fundação de Cultura para corrigir esse erro grave e ainda sugiro um nome bem original. Já que nessa escola nasce o Passo para as crianças e adolescentes e Nascimento do Passo foi nosso maior da passista porque não ESCOLA NASCIMENTO DO PASSO, não conheço outro melhor! E fica tudo certo!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
SOCIEDADE DO FUTURO
Esse texto foi tirado do The Zeitgeist Moviment.
Os Meios são o Fim:
Pretendemos restaurar as necessidades fundamentais e a consciência ambiental da espécie revogando a maioria das idéias que temos de quem e o que realmente somos, juntamente com como a ciência, a natureza e a tecnologia (em vez de religião, política e dinheiro) são a chave para nosso crescimento pessoal, não só como indivíduos, mas como civilização, estrutural e espiritualmente. As percepções centrais dessa consciência são o reconhecimento dos elementos Emergentes e Simbióticos das leis naturais e de como o alinhamento dessa compreensão como base para nossas instituições pessoais e sociais, a vida na Terra transformar-se-á em um sistema que crescerá continuamente, onde consequências negativas sociais como camadas sociais, guerras, preconceitos, elitismo e atividades criminosas serão constantemente reduzidos e, esperamos, venham a deixar de existir no comportamento humano.
Claro que, para muitos humanos, é uma possibilidade muito difícil de se considerar, uma vez que fomos condicionados pela sociedade a pensar que crime, corrupção e desonestidade são “como as coisas são”, que sempre haverá pessoas que querem abusar, ferir e tirar vantagem dos outros. A religião reforça fortemente essa propaganda, já que a mentalidade “nós e eles”, “bem e mal” promove essa falsa suposição.
A verdade é que vivemos numa sociedade que produz escassez. A consequência dessa escassez é que os humanos devem se comportar de modo a se preservar, mesmo que isso signifique enganar e roubar para conseguirem o que querem. Nossa pesquisa concluiu que a escassez é uma das causas mais fundamentais de desvios de comportamento humano, além de levar a formas complexas de neurose. Uma análise estatística do vício em drogas, da criminalidade e da população carcerária demonstra que a pobreza e condições sociais não saudáveis são parte da experiência de vida das pessoas que adotam tais comportamentos.
Seres humanos não são bons ou ruins... Eles são o resultado da experiência de vida que os influenciam e estão sempre mudando, sempre em movimento. A “qualidade” de um ser humano (se existisse algo assim) está diretamente relacionada a como foi criado e aos sistemas de crença aos quais ele foi condicionado.
Esse simples fato vem sendo gravemente ignorado e hoje em dia as pessoas pensam primitivamente que competição, ganância e corrupção são elementos “embutidos” no comportamento humano e, portanto, precisamos ter prisões, polícia e consequentemente uma hierarquia de controle diferenciado para que a sociedade possa lidar com essas “tendências”. Isso é totalmente ilógico e falso.
O x da questão é que para melhorar as coisas, você fundamentalmente precisa trabalhar nas raízes do problema. O atual sistema de “punição” usado pelas sociedades é ultrapassado, desumano e improdutivo. Quando um assassino em série é preso, a maioria das pessoas faz manifestações exigindo a morte dessa pessoa. Isso está errado. Uma sociedade realmente sã, que entende o que somos e como sistemas de valores são criados, pegaria esse indivíduo e aprenderia sobre os motivos por trás de seu comportamento violento. Essas informações passariam então por um departamento de pesquisa, que consideraria modos de evitar que fatos como esse ocorressem através da educação.
É hora de pararmos de remediar. É hora de começarmos uma nova abordagem social que utilize os conhecimentos atuais. Tristemente, nossa sociedade é amplamente baseada em determinações e resoluções ultrapassadas e supersticiosas. É importante ressaltar que não há utopias ou conclusões. Todas as evidências indicam infinitas atualizações em todos os níveis. Por sua vez, são nossas ações pessoais cotidianas que moldam e perpetuam os sistemas sociais que adotamos. No entanto, paradoxalmente, são as influências do ambiente que criam nossas perspectivas e, portanto, nossas visões de mundo. Logo, a verdadeira mudança nascerá não só do ajuste de nossas decisões e compreensões pessoais, mas também da mudança das estruturas sociais que as influenciam.
Os sistemas elitistas de poder são pouco afetados por protestos tradicionais e movimentos políticos. Devemos dar um passo além dessas “rebeliões do sistema” e trabalhar com uma ferramenta muito mais poderosa: parar de apoiar o sistema, ao mesmo tempo em que propagamos o conhecimento, a paz, a união e a compaixão. Não podemos “lutar contra o sistema”. Ódio, ira e a mentalidade de “guerra” são um modo ineficaz de obter mudança, pois eles perpetuam a mesma ferramenta que os sistemas de poder corruptos estabelecidos utilizam para manter o controle.
Distorção e Paralisia:
Precisamos entender que todos os sistemas são Emergentes e estão constantemente em evolução, juntamente com a realidade de que todos nós estamos Simbioticamente conectados à natureza e uns aos outros de modo simples, porém muito profundo, levando à percepção de que nossa integridade pessoal é equivalente à do resto da sociedade. Então, perceberemos o quão distorcida e invertida é a nossa sociedade atual e como sua perpetuação é a causa maior de sua instabilidade. Por exemplo, o Sistema Monetário é há muito tempo considerado uma força positiva na nossa sociedade graças à sua alegação de que produz incentivos e progresso. Na verdade, o sistema monetário tornou-se um veículo para a divisão e o controle totalitário.
Ele é a expressão máxima do lema “Dividir e conquistar”, pois em seu núcleo estão as suposições de que (1) Devemos lutar uns com os outros para sobreviver (2) Seres humanos precisam de um “estímulo” recompensador para fazer coisas significativas.
Quanto ao Número 1 (Devemos lutar uns com os outros para sobreviver), essa característica da competição no sistema é o que produz corrupção em todos os níveis da sociedade, pois parte do “nós contra eles”. Muitos argumentam que o sistema de “livre comércio” é bom... Mas ele é corrupto nos dias de hoje, graças as políticas ruins, favorecimento, auxílios financeiros, etc. Eles supõem que se um mercado livre “puro” fosse instituído, as coisas seriam melhores. Isso é falso, pois o que você está vendo hoje é o livre mercado em funcionamento com todas as suas desigualdades e corrupção. Não há lei que vá impedir vendas privilegiadas, conspirações, monopólios, abuso de mão-de-obra, poluição, obsolescência calculada e coisas do tipo... Isso é o que o sistema baseado em competição cria com eficiência, pois é baseado na premissa de tirar vantagem dos outros para obter lucro. Ponto final.
Precisamos começar a abandonar esses ideais opressivos e caminhar em direção de um sistema projetado para cuidar das pessoas... Não para forçá-las a lutar por sua sobrevivência. Quanto ao Número 2 (“Seres humanos precisam de um ‘estímulo’ recompensador para fazer coisas significativas), essa é uma perspectiva triste e incrivelmente negativa do ser humano. Supor que uma pessoa precise ser “motivada estruturalmente” ou “forçada” a fazer algo é simplesmente absurdo. Lembre-se de quando você era criança e não tinha a menor idéia do que fosse dinheiro. Você brincava, era curioso e fazia muitas coisas... Por quê? Porque você queria. No entanto, conforme o tempo passa em nosso sistema, a curiosidade e auto-motivação naturais são extirpadas das pessoas, pois elas são forçadas a se ajustar a um sistema de trabalho especializado, fragmentado, quase predefinido para poderem sobreviver. Por sua vez, isso costuma criar uma revolta interior natural nas pessoas devido à obrigação e foi assim que separamos os momentos de “lazer” e de “trabalho”. A preguiça que aqueles que defendem o sistema monetário (por alegar que ele cria estímulo) não reconhecem este fato. Numa sociedade verdadeira, as pessoas seguem suas inclinações naturais e trabalham para contribuir para a sociedade – não porque são “pagas” para isso, mas porque têm uma consciência maior de que colaborar com a sociedade ajuda tanto a si próprias quanto a todas as outras pessoas. Esse é o estado elevado de consciência que esperamos transmitir. A recompensa por sua contribuição para a sociedade e o bem-estar daquela sociedade... o que, por consequência, é também o seu bem-estar.
Agora, colocando as coisas em perspectiva, é importante entendermos que nosso mundo é atual e inegavelmente conduzido por um pequeno grupo dominador em altos cargos nas instituições dominantes em nossa sociedade – Negócios e Finanças. O funcionamento do governo é regido pela influência e poder das corporações e dos bancos. O elemento vital é o dinheiro, que na verdade é uma ilusão e hoje tem pouca relevância para a sociedade, servindo como meio de manipulação e desunião num tipo de organização social que gera elitismo, crime, guerras e camadas sociais.
Ao mesmo tempo, as pessoas aprendem que ser “correto” é o que lhes atribui valor como seres humanos. Este conceito de “correto” está diretamente ligado aos valores vigentes na sociedade. Logo, aqueles que aceitam ou apóiam as visões do sistema social são considerados “normais”, enquanto aqueles que discordam são “anormais” ou “subversivos”. Seja isso o dogma de uma tradição social ou o alinhamento com uma religião mundialmente estabelecida, a base é a mesma: o Materialismo Intelectual. Quando percebemos que o conhecimento e, consequentemente, as instituições estão em constante evolução, vemos que qualquer sistema de crença que declare “saber” tudo, sem espaço para o debate, é uma perspectiva errônea. A religião, baseada na fé, é a grande agente de distorção, já que alega ter respostas definitivas sobre as origens mais complexas da humanidade, e isso simplesmente não é possível num universo emergente.
Compreendendo isso, percebemos então que as pessoas que foram condicionadas a aceitar completamente esses ensinamentos estáticos são tão perigosas quanto as Estruturas de Poder Estabelecidas, pois se tornam “guardiãs voluntárias do status quo”. Isso se aplica a todos os sistemas, principalmente ao político, ao financeiro e ao religioso. Uma vez que a identidade das pessoas se associa às doutrinas da ética de um País, Religião ou Empresa, torna-se muito difícil mudá-la, já que sua identidade está mesclada às das ideologias que lhe foram impostas. Assim, os ensinamentos estáticos seguem perpetuando a doutrina da instituição, simplesmente para manter sua integridade pessoal como eles a percebem. Precisamos quebrar esse ciclo, pois ele paralisa nosso crescimento não só como indivíduos, mas como sociedade.
Verdade e Transição
Uma vez que nós compreendamos que a integridade de nossa existência como pessoa está diretamente relacionada à integridade do Planeta Terra, da vida e de todos os outros seres humanos, teremos então um caminho predefinido. Além disso, quando percebermos que são a ciência, a tecnologia e, portanto, a criatividade humana que trazem progresso para nossas vidas, seremos capazes de reconhecer nossas verdadeiras prioridades para o crescimento pessoal e social e para o progresso. Posto isso, podemos ver que a Religião, a Política e o Sistema de Trabalho baseado em Dinheiro/Competição são modos desatualizados de operação social que agora precisam ser abordados e transcendidos. Nossa meta é um sistema social que funciona sem dinheiro ou política, ao mesmo tempo em que permite que as superstições percam terreno à medida que a educação avançar. Ninguém tem o direito de dizer ao outro em que acreditar, pois nenhum ser humano tem a compreensão completa de nenhum assunto. Entretanto, se prestarmos atenção aos processos naturais da vida, podemos ver como eles se alinham à natureza e assim nosso caminho fica mais claro. Por exemplo, muitas pessoas estão preocupadas com o crescimento populacional, enquanto comentários assustadores de pessoas como Henry Kissinger sugerem que seja necessário algum tipo de “redução”. Porém, a pergunta principal continua sendo: o crescimento populacional é tão ruim assim? A resposta é: em uma perspectiva científica, o planeta pode suportar muito mais pessoas se necessário, desde que haja investimentos em alta tecnologia. 70% do nosso planeta é coberto de água e cidades sobre o mar (um dos muitos projetos de Jacque Fresco são o próximo passo). Por sua vez, a educação sobre o funcionamento da vida informará às pessoas sobre as consequências de seus interesses reprodutivos e o crescimento populacional será reduzido naturalmente à medida que as pessoas percebam como elas estão ligadas ao planeta à capacidade de sustentação.
Na verdade, o único verdadeiro “governo” que pode haver é o gerenciamento da Terra e de seus recursos. A partir daí, todas as possibilidades podem ser consideradas. Por isso, é necessária uma unificação intelectual entre os países, pois as informações mais valiosas que podemos ter como espécie são uma avaliação detalhada e completa do que temos nesse planeta. Assim como você avalia o solo e os recursos antes de plantar algo, precisamos fazer o mesmo com o planeta para otimizar aquilo que podemos fazer enquanto espécie, em termos de recursos.
Naturalmente, muitos que analisarem as idéias apresentadas acima vão perguntar: “Como podemos fazer isso, considerando o sistema de valores distorcidos em vigência? Como faremos essa transição? Essa é a pergunta mais difícil. A resposta: temos que começar de algum lugar. Há muitas coisas que podem ser feitas por uma única pessoa ou comunidade que podem começar a moldar essa visão. O passo mais importante é a educação.
Em 15 de março de 2009 (o Dia Z, como foi chamado em 2008) haverá uma série de ações mundiais para aumentar a consciência sobre esse caminho sociológico. Nossa esperança é termos encontros regionais em tantas cidades, estados e países quanto for possível. Nós aqui do zeitgeistmovement.com vamos trabalhar para oferecer material em todas as línguas que pudermos e faremos o possível para ajudar cada subgrupo. Nós nunca pediremos dinheiro. Estamos aqui para ajudar, pois entendemos uma verdade central que está esquecida há muito tempo: quanto mais você dá, mais você recebe.
Obrigado por sua ajuda.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
CIRCUITO OFF FEIRA
Circuito Off Feira
Conexão Vivo divulga selecionados
Em parceria com a Funarte, o Conexão Vivo fará um circuito complementar à programação da Feira Música Brasil – o Off Feira, ocupando espaços culturais do Grande Recife. São 23 artistas que foram selecionados por meio de edital que irão se apresentar em vários locais do Recife entre 9 e 13 de dezembro. A maior parte dos shows acontecerá após a meia-noite, quando se encerra a programação oficial da Feira no palco do Marco Zero. O Conexão Vivo também estará presente com um estande no Terminal Marítimo, no Marco Zero, dedicado à mostra de experiências, serviços e projetos nacionais na área da música.
Lista dos selecionados:
A Banda de Joseph Tourton (PE)
A Banda dos Corações Partidos (SE)
Apanhador Só (RS)
Banda Júlia Says (PE)
Banda Ze Cafofinho e Suas Correntes (PE)
Brasov (RJ)
Burro Morto (PB)
Cérebro Eletrônico (SP)
DJ Tudo e a “GARRAFADA” (SP)
Dona Jandira (MG)
Eddie (PE)
Guardaloop (PE)
Jorge Riba (PE)
Lucas Santtana (BA)
Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú (PE)
Mestre Galo Preto e o Tronco da Jurema (PE)
Plástico Lunar (SE)
Polayne (SE)
Retrofoguetes (BA)
Riffs (BA)
Sandália de Prata (SP)
Strombolica (SP)
Vitor Pirralho e Unidade (AL)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A FARÇA DE SUSAN BOYLE
Eu poderia citar inúmeros exemplos disso. Stevie Wonder e Ray Charles ficaram cegos precocemente e se tornaram lendas. Também, não é para menos, já que ambos eram gênios e o público não teve outra opção a não ser se render aos talentos dos dois - de minha parte, não dou nem "bom dia" para quem diz não gostar de Wonder e Charles. Muitos astros da atualidade não tinham grana nem para comprar um sanduíche no início de suas carreiras - de Bruce Springsteen aos Ramones - e outros tiveram que ralar muito para vencer o preconceito contra a falta de beleza - de Geddy Lee a Elvis Costello e o pessoal do The Pogues.
Pois é justamente aí que entra o mais recente fenômeno mundial da internet. Nesta altura do campeonato, só não conhece Susan Boyle quem andou morando em Urano nos últimos três anos. Pois bem, ela acabou de lançar seu primeiro disco, I Dreamed a Dream, e segundo consta, ela vendeu três milhões de cópias em apenas três semanas. Sim, é isso mesmo: em plena crise fonográfica que está levando todas as gravadoras "majors" para o túmulo, ela conseguiu algo que parecia impossível.
É óbvio que todas essas pessoas que compraram o disco de Boyle o fizeram porque ficaram emocionadas com a "história do patinho feio que virou cisne", aquele blá blá blá todo... E também porque as pessoas querem mostrar umas às outras que estão "antenadas com o que anda acontecendo no meio musical" ao adquirir o disco de uma dona de casa sem qualquer experiência musical que se transformou em uma grande estrela. Só tem um problema nisso tudo: a história de Susan Boyle é uma FARSA! Sim, é exatamente isso o que você acabou de ler...
Explico: a cantora surgiu no programa Britain's Got Talent deste ano e, ao entrar ao palco, certamente foi alvo de piadas entre o público, mas não entre os jurados e a produção do programa, como a mídia apregoou na época. Por quê? Porque tantos os jurados como a produção sabiam que Boyle já era uma cantora semiprofissional!
E outra: ela foi apresentada como uma simples dona de casa com um visual desleixado. Não só Boyle já tinha experiência suficiente para se apresentar em pubs no vilarejo onde ela morava - em Blackburn, West Lothian, onde era conhecida por suas apresentações bem comentadas na região -, como ela foi "enfeiada" de propósito, justamente para causar nas pessoas da plateia e nos telespectadores o espanto e a emoção que se viu posteriormente. Como jogada de marketing, foi genial. Como "fenômeno de espontaneidade", uma farsa como há muito não se via.
Não acredita? Então veja aqui e ouça algumas das gravações que Boyle fez antes de aparecer no programa, cantando "Killing me Softly" (de Roberta Flack) e o standard "Cry Me a River", etrenizado pela maravilhosa Julie London, gravações estas que foram enviadas a inúmeras gravadoras inglesas e até mesmo a programas de TV e rádio - ela chegou até mesmo a fazer uma audição para um programa de caça-talentos, "My Kind of People", conduzido por Michael Barrymore, tendo sido então rejeitada.
E tem mais: desde que surgiu no programa, ela tem arrancado elogios de Simon Cowell, o exigente jurado dos programas American Idol e do próprio Britain's Got Talent, que sempre parabeniza Boyle por cada um dos seus feitos, seja por cantar para a Rainha da Inglaterra ou pela incrível vendagem de discos, dizendo que se sente orgulhoso por ela e tudo o mais. O que pouca gente sabe é o nome do empresário de Boyle. Adivinhou? Não? Pois eu lhe digo: ele se chama... Simon Cowell! Muito "espontâneo", não?
Quanto ao disco I Dreamed a Dream, ele foi feito para agradar a quem adora cantoras do tipo Sarah Brightman e Enya. O tratamento burocrático dado a "Wild Horses", dos Rolling Stones (ouça aqui) já dá a pista do que vamos ouvir a seguir: uma sucessão de "temas bonitos", que nos "levam a sonhar com um mundo melhor" e baboseiras do tipo. E tome altas doses de sacarose em breguices como "How Great Thou Art" (ouça aqui), "Amazing Grace" (ouça aqui) e a inacreditável "Silent Night" (conhecida aqui no Brasil como a natalina "Noite Feliz").
Volto a repetir: a história de Susan Boyle é uma grande farsa e seus discos posteriores (se é que outros serão lançados) estão condenados às prateleiras dos saldões e liquidações de supermercados. Podem cobrar de mim tais palavras em um futuro não muito distante...
Você realmente acredita que Susan Boyle vai construir uma carreira de sucesso daqui em diante?
Regis Tadeu é editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo, Batera, Teclado & Piano e Studio. Diretor de redação da Editora HMP, crítico musical do Programa Raul Gil e apresenta/produz na Rádio USP (93,7) o programa Rock Brazuca. |
AULAS COM NENEU
Quem quiser aprender música de verdade, precisa conhecer a Escola do Maestro e violonista Neneu Liberalquino. Lá você vai aprender harmonia tradicional, harmonia jazzistica, técnica de arranjo, percepção e solfejo. Neneu é sem dúvia alguma um grande violonista e professor de música, um dos melhores do Brasil. Sua técnica é apurada em todos os sentidos.
Neneu também é regente da Banda Sinfônica da Cidade do Recife desdde 2002, onde desenvolve um trabalho ligado ao popular e o erudito, realizando concertos de março à dezembro, sempre nas últimas quartas de cada mes no Teatro do Parque.
Contato para aulas: contato@neneuliberalquino.com
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
EU E O HANAGORIK
Eu também gravei minha participação no disco que o Hanagorik está fazendo em homenagem e Alceu. Toquei em VOU DANADO PRA CATENDE e PAPAGAIO DO FUTURO. Tocar com essa banda é um delírio! Os rapazes são grandes músicos e sabem bem o que estão fazendo. Destaco os arranjos de Tuca Araújo e as interpretações de J. Jones.
"Ninguém jamais fez isso com minhas músicas" falou Alceu emocionado quando ouviu a pré-mix. "Elas tomaram outras formas mas não perderam a essência! Muito bom!"
PAULO RAFAEL E HANAGORIK
O guitarrista Paulo Rafael gravou sua participação no cd que o Hanagorik está fazendo em Homenagem a Alceu Valença com a minha produção. Fez um puta solo na música VOU DANADO PRA CATENDE. Paulo toca com Alceu desde dezembro de 1974, ná época em que Alceu formou uma banda para tocar com ele no Festival Abertura da Rede Globo. Esse trabalho vai ser lançado logo após o carnaval, aguardem!
LULA E HANAGORIK
Lula Cortes acaba de fazer uma participação super especial no cd que o Hanagorik está fazendo em homenagem a Alceu Valença. Colocou o seu inusitado tricórdio na música VOU DANADO PRA CATENDE. O tricórdio é o mesmo com que gravou a mesma música com Alceu em 1975 durante o festival ABERTURA da Rede Globo.
No dia de natal, 24 de dezembro na rua da Moeda vai ter Lula Cortes e Má Companhia, Hanagorik, Devotos e China. Vai ser um Natal profano para quem gosta de Rock in Roll, esperamos todos lá!