quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
NOVO CARRO DE MASSA!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
CHAPA PURO SANGUE DO PT
CINZAS DO ROCK
ATENÇÃO RAPAZIADA!
Quarta feira de cinzas, dia 17/02/2010 no Polo Casa Amarela, haverá uma noite inusitada. A pedido da comunidade se apresentarão naquele palco as bandas pernambucanas Hanagorik e Devotos, repetindo o sucesso da noite de natal na rua da Moeda. O Hanagorik apresentará um repertório mesclado dos seus antigos sucessos e as músicas do novo cd ALCEU, AO NOSSO JEITO que será lançado em março no Brasil e na Europa. Quem for vai assistir as duas melhores bandas de rock de Pernambuco!
ATENÇÃO BATERAS!
O grande baterista Carlos Balla dará um workshop de bateria em Maceio!
LOCAL:CENARTE -Centro de Belas Artes - Rua Pedro Monteiro, 108 - Centro.
DATA: de 02 a 05 fev. próximo. Valor - GRATIS-
HORÁRIO: das 09:00 às 12:00 hs e das 14:00 às 17:00 hs
Inscrições no CENARTE - 82 8833.9101
Imperdível. O Carlos Balla trabalhou e trabalha com: Djavan, Chico Buarque, Marcio Montarroyos, Ivan Lins, Simone, Gal Costa, João Bosco, Caetano Veloso... dentre outros.
sábado, 23 de janeiro de 2010
O CULTO DO QUANTA!
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O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. (tinha que ser a igreja)
Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”.
Mas isso foi até a formação do QUANTA LADEIRA.
Considerado o bloco mais anárquico do mundo, o "quanta", promove a remoção do pudor e a mais pura putaria (sem freios), porém com a classe e o intelécto que apenas os artistas que fazem parte do mesmo são capazes de proporcionar, deixando claro que tudo não passa de uma forma de brincar o carnaval.
Os limites para se curtir o Quanta Ladeira, são simples:
- Não existem limites, e quem não bagunçar, bote a roupa e vá embora!
Imagino que o RECBEAT não queria tanta bagunça, logo... - 23 de janeiro de 2010 04:29
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
QUANTA LADEIRA 2010
O QUANTA LADEIRA não vai se apresentar no RecBeat esse ano. Os motivos são muitos e serão apresentados em uma coletiva com a imprensa.
Haverá apenas a prévia no dia 11 de fevereiro, no Poço da Panela, no mesmo lugar onde se realizará o Guaiamum Treloso. Os ingressos estarão à venda em breve. Estudantes e lisos pagarão apenas meia, basta mostrar a carteirinha ou dizer que não tem grana, assim, simples!
Esse ano o bloco vai homenagiar Michael Jackson, Hebe Camargo, entre outros. Os ensaios já começaram e a língua da rapaziada está bastante afiada. É aguardar pra ver!
sábado, 16 de janeiro de 2010
CD DE FORRÓ NO GRAMMY
O disco de forró que quase ganhou o "Oscar da música"
Escrito por Gilson Oliveira
Gravado no Recife em 1980, onze anos antes de concorrer ao grande prêmio internacional, Brazil: Forró não levou o primeiro lugar em sua categoria por apenas um ponto
Em 1991, uma informação chegou à imprensa de todo o Brasil, deixando os editores surpresos e desconfiados: um CD de forró tinha não apenas sido indicado ao Grammy, como poderia figurar na relação de finalistas do prêmio na categoria Traditional Folk.
Como, à época, ainda não existia o Grammy Latino, criado em 2000, isso significava que forrozeiros estavam concorrendo a um prêmio acirradamente disputado pelas multinacionais do disco e astros e estrelas internacionais.
Comprovada sua autenticidade, a informação deixou ainda mais perplexos os jornalistas, ao descobrirem que o disco, na verdade, fora produzido no longínquo ano de 1980, em um pequeno estúdio recifense, e focalizava as obras de artistas desconhecidos até mesmo em Pernambuco.
O significado do fato para a história da música brasileira fez com que jornais de várias partes do país lhe dedicassem preciosos espaços, inclusive chamadas de primeira página e capas de cadernos culturais, principalmente no dia da festa de entrega do prêmio, em 20 de fevereiro de 1991. O entusiasmo atingiu também as outras mídias.
Em seu programa no SBT, disse Jô Soares, ao se referir a Zé da Flauta, produtor do disco: “Vou apresentar um pernambucano que conseguiu um feito que nem George Martin, produtor dos Beatles, conseguiu. Ele levou para o Grammy quatro rapazes de Caruaru. George Martin não conseguiu fazer o mesmo com os quatro rapazes de Liverpool”.
Leia a matéria na íntegra na edição 102 da Revista Continente.
domingo, 10 de janeiro de 2010
FECHE O BOLSO!
Exelente marchinha de Walmir Chagas, o Velho Mangaba, para o próximo carnaval. A música é novinha em folha, mas o tema é bastante antigo, atual e futurista.
Escutem e morram de rir!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
STING NO CARNAVAL
Tenho recebido inúmeros e-mail criticando a vinda de Sting ao nosso carnaval e sinceramente não vejo problema algum. Somos multiculturais, temos um pólo pop, ele é uma grande estrela e trará uma mídia nacional e internacional positiva para nossa cidade e nossa festa maior.
95% da programação artística do nosso carnaval é feita por artistas pernambucanos, apenas 5% são de outros lugares. 85% da verba para esse fim é gasta com nossos nomes, não vejo o que tem de errado nisso. O sonho de todo artista pernambucano é tocar no exterior, já pensou eles, por exemplo, os europeus fechando as portas para nós dizendo: Aqui só toca europeu! Seria a mesma coisa. Não podemos fazer reserva de mercado no campo cultural, isso é uma idiotice. Que venha Sting e quem mais quiser, Recife os espera!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
ALADO
Falar bem de um grande e velho amigo é sempre suspeito, mas vou falar!
Fui presenteado ontem com o mais recente trabalho de Paulo Rafael. Um cd incrível, coisa de guitarrista mesmo! Paulo tem muita personalidade no seu toque e na escolha de seus timbres, isso sempre o definiu como um dos músicos mais conceituados do Brasil.
O disco não parece em momento algum com coisa de gringo, é totalmente brasileiro, nordestino, pernambucano, um fato raro de acontecer para quem toca esse instrumento. O disco todo é tocado por um quarteto formado por Paulo nas guitarras, Ranniere nos teclados, Cássio Cunha na bateria e Maurício no baixo e tem algumas participações como Spok, Gilberto Pontes, Fabinho Costa, Lomiranda, Cesinha Michiles e Cleber Silva, que abrilhantam ainda mais o trabalho.
Foi todo gravado na Toca do Bandido, estúdio que pertenceu ao lendário produtor pop Ton Cappone e a qualidade técnica é surpreendente. Paulo além de excelente músico, é também um grande produtor musical e técnico de gravação. Sua experiência nesse sentido vem desde 1973 quando gravou o primeiro cd do Ave Sangria, grupo pernambucano que marcou a década por sua ousadia e das produções fonográficas de Alceu Valença entre outros. Parabéns a Cassio Cunha que dividiu com Paulo a tarefa da produção.
Embora pareça triste na foto da capa, Paulo está muito feliz com os elogios que vem recebendo da crítica por seu novo cd. Eu trocaria o nome de Alado para Calado, pois Paulo não canta nenhuma faixa do disco que é totalmente instrumental, para nosso deleite maior. Ele apenas toca, e como toca!
Comprem!
GONZAGA LEAL
Pra começar o ano, vamos falar de coisas novas e boas. O novo cd de Gonzaga Leal “e o que mais aflore” é uma verdadeira obra de arte, da capa ao conteúdo musical. Gonzaga mostra uma enorme maturidade artística nesse trabalho, reúne um time de músicos de primeira grandeza e faz o melhor e mais conceituado disco de sua carreira.
Um verdadeiro artista tem que ser ousado, atrevido e afoito, três qualidades que Gonzaga esbanja nesse disco a começar pela estética visual pra lá de diferente. A capa em si já chama a atenção por sua beleza plástica, já mostra que a produção do trabalho foi muito bem pensada e elaborada. Capa não vende disco, mas determina a compra!
Nota dez para os arranjos de Nilson Lopes, Roberto Mendes e Daniel Laranjeira, parabéns pela simplicidade e beleza. Nota dez para os grandes músicos convocados para a missão de interpretá-los com tanta sensibilidade. Excelentes as participações de Geraldo Maia, Naara, Neneu Liberalquino, Marcos Sacramento e Chico Lôbo, vieram enriquecer ainda mais o trabalho e o seu conteúdo artístico.
É com certeza um disco que mostra a boa fase da produção fonográfica pernambucana de conteúdo. Um disco sem modismos, sem parafernálias eletrônicas, um disco verdadeiro. Comprem!