quinta-feira, 5 de abril de 2012
ALCEU PELO HANAGORIK !
FINALMENTE! Chegou o mais novo trabalho da banda Hanagorik. O 1º CD da banda cantado em português. Trata-se de um tributo ao cantor e compositor Alceu Valença chamado "Alceu, ao nosso jeito" com minha produção. Chega no momento em que Alceu comemora 40 anos de carreira.
Sei que sou o maior suspeito em falar isso, mas o disco é uma lapada do pé do ouvido! O Hanagorik botou pra fuder! O peso e a musicalidade da banda estão presentes em toas as 10 faixas. Indiscutivelmente Alceu é o roqueiro mais brasileiro de todos e o roqueiro menos assumido do país.
O som do CD é excelente! Foi gravado no estúdio da própria banda em Surubim, mixado no Carranca (Recife) e masterizado no Sterling Sound em Nova York por Jay Franco.
Eu participo de duas faixas, Papagaio do Futuro e Vou danado pra Catende. Essa última também conta com as participações de Paulo Rafael num tremento solo de guitarra e o som inconfundível do tricórdio do inesquecível Lula Cortes.
domingo, 18 de março de 2012
CPI DO ECAD
Diretores do Ecad serão indiciados por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita
Por Izabelle Torres, da ISTOÉ:
No fim de abril, a CPI do Senado que investiga a atuação do Escritório Central de Direitos Autorais (Ecad) concluirá seus trabalhos, com acusações pesadas contra o órgão privado responsável por arrecadar recursos que deveriam ser repassados aos artistas. Em quase 100 páginas, o esboço do relatório obtido por ISTOÉ aponta irregularidades graves na conduta do Ecad e pedirá o indiciamento de pelo menos quatro dos seus diretores por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita.
Além disso, os senadores vão sugerir a criação de um ente público com autonomia para fiscalizar e punir o Ecad, que atualmente dispõe de ampla soberania para agir. Entre os fatos encontrados pela CPI estão excessos cometidos por fiscais – que chegaram a interromper casamentos para cobrar as taxas –, a não distribuição de cerca de R$ 90 milhões aos compositores em 2010 e o pagamento de pró-labores milionários para seus diretores.
Para o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a principal constatação dos parlamentares é o acúmulo de prejuízos aos artistas ao longo dos anos. Livre para decidir preços cobrados para cada execução e os percentuais repassados aos compositores, a diretoria do Ecad passou os últimos anos nadando num mar de impunidade e independência, diz a CPI. “Foi uma brecha aberta pelo País e que propiciou a formação dessa caixa-preta que é o Escritório Central. Ele não conta com nenhum órgão que o fiscalize”, avalia Rodrigues.
O preço da liberdade do Ecad foi pago pelos artistas, como ficou demonstrado no processo movido no Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), no qual o órgão já foi condenado em primeira instância.
As associações que compõem o órgão de arrecadação estariam combinando os preços cobrados para a execução das obras musicais e de fonogramas, o que configura formação de cartel. Além disso, pesa contra o Ecad a acusação de descumprimento da lei segundo a qual o órgão não teria finalidade de obtenção de lucro. Contrariando a lei, em 2010, o Ecad arrecadou R$ 430 milhões e distribuiu apenas R$ 340 milhões. O restante foi parar em sua conwta.
Além disso, os documentos da CPI mostram que a diretoria do Ecad utiliza créditos retidos arrecadados de autores desconhecidos. Em tese, o dinheiro deveria ficar numa conta separada à espera da manifestação dos respectivos artistas. As conclusões dos trabalhos da CPI certamente vão exigir mudanças profundas no atual modelo de arrecadação de direitos autorais. O fim da CPI do Senado marcará o início de uma ofensiva a um órgão privado que abusa de suas prerrogativas e faz o que bem entende com o dinheiro que deveria chegar às mãos dos artistas do País.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
QUANTA LADEIRA 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
HOMENAGEM A PAULO RAFAEL
GRANDE SHOW EM HOMENAGEM A PAULO PARAEL
SABADO 28 as 9h NO PÁTIO DE SÃO PEDRO
Paulo Rafael é um guitarrista de essência nordestina. É um grande responsável pela história da guitarra no Frevo, superando preconceitos e sempre inovando com arranjos e composições. Sua guitarra é ouvida com destaque nas edições da coleção Asas da América, nos discos de Alceu Valença e nos três discos solo de sua carreira.
Paulo também participou de várias bandas do movimento Udigrudi.
Os Rollings Stones do Nordeste: assim foi chamada a banda Ave Sangria. Era ainda o começo dos anos 70 e o apelido se referia não só ao som, mas também à atitude e o pendor para a confusão. Uma típica banda de rock, afinal. Mas nem tão típica assim.
Um pouco antes disso o movimento chamado depois de psicodelia pernambucana
Preparava o teereno para os que viriam o Phetus banda ocm proposta e sonoridade particular
Naqueles tempos de censura e vontade/necessidade de se quebrar moldes, surgia uma banda que ligava a aridez da terra com o novo do mundo. Uma ponte entre o Brasil conhecido e o Brasil estrangeiro. E uma ponte de arquitetura muito original, diga-se de passagem. E muito desse desenho, dessa forma nova, saia das mãos de seu guitarrista: Paulinho Rafael.
Depois de uma última temporada no tradicional Teatro Santa Isabel com o show Perfumes Y Baratchos - com direito a multidão na rua querendo entrar - a Ave Sangria viu sua curta e cultuada carreira chegar ao fim. O catalisador desse fim, mas também de um novo começo para aqueles eletrizantes músicos, se chamava Alceu Valença.
Alceu já namorava a banda há muito tempo até fazer o convite para que tocassem com ele no Festival Abertura da TV Globo. E a química aconteceu. A Ave Sangria não decidiu acabar, mas acabou naturalmente dando espaço para uma nova história na vida de todos. E principalmente na vida daquele jovem guitarrista criador de pontes do Recife.
Ao lado de Alceu Valença, Paulinho Rafael se tornou uma das maiores referências entre os guitarristas brasileiros, acompanhando o cantor em shows históricos como os das duas primeiras edições do Rock In Rio. E não só Alceu. A lista de artistas com quem Paulinho Rafael já tocou é um verdadeiro “quem é quem” da história da música recente feita no Brasil. De Zé Ramalho a Lobão, de Marina Lima a MPB 4, e tantos outros.
Vale lembrar que o seu trabalho com Alceu, misturando guitarras com maracatu, terra e eletricidade, foi a pedra fundamental para o surgimento de artistas como Chico Science e tantos expoentes da música recifense.
Como produtor e arranjador , deixou sua marca em clássicos como “Vaca Profana” de Gal Costa, ao lado de Marcio Lomiranda. Ao lado do mesmo Lomiranda, foi até tema de novela com “Margnificat” da sua também banda Rutila Máquina. Com o DVD “Marco Zero” de Alceu Valença, ganhou o Prêmio TIM.
As parcerias são muitas, os sucessos inúmeros, muitos mais do que cabem em um texto de introdução
Sempre empenhado em divulgar a riqueza da música pernambucana, Paulinho se cercou de um trio de músicos de primeira linha – ,ja tem três décadas dedicadas a musica
Tocando compondo e produzido tanto no Brasil como no exterior , com larga expereiencia em estúdios e nos palcos mundo afora
Saindo do Recife para ser consagrado como um dos maiores instrumentistas de sua geração e um verdadeiro monstro da guitarra, Paulinho Rafael fez aquela ponte do começo da carreira, ligando Brasil e o mundo inteiro, virar trem-bala.
Sempre empenhado em divulgar a riqueza da música pernambucana, Paulinho se cercou de um trio de músicos de primeira linha – ,ja tem três décadas dedicadas a musica
Tocando compondo e produzido tanto no Brasil como no exterior , com larga expereiencia em estúdios e nos palcos mundo afora
Saindo do Recife para ser consagrado como um dos maiores instrumentistas de sua geração e um verdadeiro monstro da guitarra, Paulinho Rafael fez aquela ponte do começo da carreira, ligando Brasil e o mundo inteiro, virar trem-bala.